terça-feira, 31 de agosto de 2010

Imaginação!

Sentiria a noite, me tomar pelos braços e assim, envolver-me, mas límpidas águas que escorrem de uma face amedrontada. Medo dos desejos que efuso como símbolo do meu âmago, permite-me sentir e não sentir, o oposto que se faz disposto e que retorna a ser um simples oposto.
Estas mesmas águas que, somente à noite correm, lavam a escuridão que permeia a minha Razão, esta que tão ferida se encontra, mas a razão ferida é aquela que, dentro da memória da Alma se encontra profundamente. Sou e não sou. Sou o que não quero ser. Não sou o que desejo ser, mas esta escuridão, não me deixa ver o feixe de Luz, não a inteligência e o que nela vem, que irá me libertar. O que me libertará desta noite impregnada no Tempo é a minha Imaginação.

Conrado Puglia

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